quinta-feira, 27 de novembro de 2008

post babaca

E novamente, depois de muito tempo, não tenho palavras para explicar o quão estranha a vida pode se tornar, muito menos o que se passa por aqui. Volto às vontades sem sentido, à tensão inexplicável e aos singers-songwriters que já haviam deixado minhas playlists e minha vida por extensão.

Volto aos tempos remotos em que um violão bem tocado aliado à uma voz suave servia para acalmar, mas também para fazer pensar em como situações podem te transformar no ser mais estúpido do mundo, e que talvez, uma anta babando no meio do pantanal possa ser mais corajosa que qualquer pessoa. Não que as músicas estejam associadas à antas babonas, mas nem sempre os pensamentos têm algum sentido.

Pensar não é bom, principalmente quando se tem tempo de sobra para isso. Penso que poderia fugir de tudo e sair por aí, viajando e vivendo de jazz, de arte conceitual, de pesca submarina ou de artesanato. Até lembrar que desgraçadamente tenho poucos talentos que poderiam pagar minhas contas (a não ser que alguém me pague pra tocar flauta numa escala freestyle) e que sou daquelas que querem uma casa normal, com crianças e cachorro (um só, senão eles bagunçam tudo).

Então me lembro que é impossível fugir (ou voltar no tempo para avisar meus pais que violão dá mais futuro que instrumentos de sopro), que tudo que vai volta três vezes, que deus é justo e que comer e olhar no espelho entorta a boca (beijo, vó). Lembro também que esse post perdeu o fio da meada.

Enfim, escrever serviu pra me acalmar. Vamos pegar uma cervejinha e aproveitar a festa. Amanhã pensaremos no que fazer.

domingo, 9 de novembro de 2008

post estranho

Caminhou com os punhos cerrados por um período que lhe pareceu eterno. Depois de milhas e milhas encontrou o que procurava. Um sorriso.

Está tudo bem agora.