quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

post babaca

Esse é tipo o porrilhézimo post que batizo de POST BABACA, não sei, talvez babaca seja só uma palavra muito presente em minha vida.

Escrevo em um papel com rascunhos de um tubarão enquanto aguardo uma ligação importante e finjo que não tenho que vetorizar um gatinho que me olha lindamente da tela do computador esperando se tornar parte integrante de uma embalagem de algum produto para gente muito, muito pobre.

A babaquice de hoje é sobre medo e delírio (livro questionável, tensão real). Basicamente, é sobre um pequeno período que foi simplesmente apagado de minha existência.

Não uso drogas, não faço nada que seja proibido por lei (talvez uma ou outra coisa proibida pela igreja, mas tamo aí nesse estado laico), minhas únicas paixões são meu pequeno estoque de antibióticos e o anti inflamatório em gel sabor plantas diversas.

O problema não é esse. O problema é que sou babaca.

Sei que não justifica, mas a semana é tão cu que quando você vê tá com a 8ª caipirinha sabor demônio na garrafa nas mãos e não conhece a pessoa ao lado, mas ela parece tão legal que que tudo bem conversar com ela, e olha, essa música é demais e oi, eu já te vi aqui uma vez e sério que vocês namoram? e você é meu melhor amigo, me dá um abraço e por que aquelas pessoas tão me mandando tomar no cu? e eu nem gostei de você mas vamos trocar uma idéia e quando você vê são 9 da manhã, você tá em casa e não sabe como foi parar ali. Babaquice.

Por fim, isso é um grande pedido de desculpas. Se eu te constrangi, te magoei, te deixei sozinha com com alguém chato, te xavequei, declarei meu amor por você, por favor, perdoe, eu estava em Maya/Ilusão e não amo ninguém, só o pai e a mãe. Aliás, se você é minha mãe e veio parar aqui por stalkeagem familiar e não sabia da minha vida podre, perdoe também, a culpa não é sua e isso não se repetirá.