segunda-feira, 26 de outubro de 2009

post agressive

Escrevo apenas quando irritada. Estou irritada, o que resultará em mais um texto sem nexo, cheio de vírgulas e fora das normas gramaticais estipuladas ano passado (não gosto delas e pretendo não aderir a essa modinha). Irritada que estou, falarei sobre minha vida, por menos graça que isso tenha para você, cidadão comum que talvez tenha caído aqui procurando uma fruteira para comprar para sua sogra. Aproveito para aconselhar que talvez esse não seja um bom presente, que talvez a mulher já te odeie e planeje o fim de seu relacionamento com sua filha e que sua felicidade esteja com os dias contados. Talvez a própria filha já lhe odeie por comprar essas malditas bugigangas para sua mãe e ficar enchendo a casa de coisas feias e inúteis. Talvez ela lhe troque por um canalhinha que encontrar na rua, um cara do cabelo esquisito que fuma, fala palavrões e olha pra outras mulheres mesmo ao lado dela. No aniversário de sua sogra ele dará a ela uma garrafa de batida de pêssego e irá embora cedo para ver o jogo enquanto você chora ao lado de sua fruteira brega. Se ainda houver tempo, compre outra coisa e troque de companheira(o).

O mundo está cheio de gente vagabunda. Não apenas essas putinhas baratas que andam por aí, mas gente realmente descarada, variando entre poderosos corruptos e crentes que não deixam as pessoas saírem do metrô porque estão se pegando na porta (aconteceu comigo, tive que ir até o Anhangabaú por causa de um casal que parecia não agüentar a chamada ‘espera em cristo’). Me incomodo, quero bater em todo mundo. Quero me afogar em gim com tônica e sair distribuindo voadoras com os dois pés. Quero um lança-chamas.

Aparentemente eu estou errada, é aquela velha história de ‘vamos ser legais uns com os outros, vamos ouvir o que algum messias disse por aí e viver em paz!’. NÃO DÁ. Sério, não dá. Até quem devia seguir a risca seus conselhos fica se pegando na porta do metrô, pouca vergonha. Sou mal humorada, tenho um certo problema com gente me encostando e acho engraçado pessoas com sacolas na cabeça, só pra constar.

Quero ganhar algum dinheiro e fundar minha ilha de amor e prosperidade. Melhor, minha ilha de paz e prosperidade. Melhor ainda, minha ilha de discrição e prosperidade, onde viverei com cachorrinhos, coelhinhos e boa música, além de churrascos de carne de coelhos caçados por meus cães (MALDADE, eu adoro coelhinhos).

Enfim, gostaria apenas de dizer que eu quero que uns 48,6% da população se fodam. Só isso, beijos.