quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

post babaca

Esse é tipo o porrilhézimo post que batizo de POST BABACA, não sei, talvez babaca seja só uma palavra muito presente em minha vida.

Escrevo em um papel com rascunhos de um tubarão enquanto aguardo uma ligação importante e finjo que não tenho que vetorizar um gatinho que me olha lindamente da tela do computador esperando se tornar parte integrante de uma embalagem de algum produto para gente muito, muito pobre.

A babaquice de hoje é sobre medo e delírio (livro questionável, tensão real). Basicamente, é sobre um pequeno período que foi simplesmente apagado de minha existência.

Não uso drogas, não faço nada que seja proibido por lei (talvez uma ou outra coisa proibida pela igreja, mas tamo aí nesse estado laico), minhas únicas paixões são meu pequeno estoque de antibióticos e o anti inflamatório em gel sabor plantas diversas.

O problema não é esse. O problema é que sou babaca.

Sei que não justifica, mas a semana é tão cu que quando você vê tá com a 8ª caipirinha sabor demônio na garrafa nas mãos e não conhece a pessoa ao lado, mas ela parece tão legal que que tudo bem conversar com ela, e olha, essa música é demais e oi, eu já te vi aqui uma vez e sério que vocês namoram? e você é meu melhor amigo, me dá um abraço e por que aquelas pessoas tão me mandando tomar no cu? e eu nem gostei de você mas vamos trocar uma idéia e quando você vê são 9 da manhã, você tá em casa e não sabe como foi parar ali. Babaquice.

Por fim, isso é um grande pedido de desculpas. Se eu te constrangi, te magoei, te deixei sozinha com com alguém chato, te xavequei, declarei meu amor por você, por favor, perdoe, eu estava em Maya/Ilusão e não amo ninguém, só o pai e a mãe. Aliás, se você é minha mãe e veio parar aqui por stalkeagem familiar e não sabia da minha vida podre, perdoe também, a culpa não é sua e isso não se repetirá.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

post sei lá

Segunda feira, 27 de dezembro, eu deitada no chão do antigo quarto ouvindo Camera Obscura e provando pros meus pais que eles nunca entenderão como a cultura pop influenciou mais meu caráter que eles, como eu me ligo nessa coisa de Tom e Summer, como vou gostar de tudo que a Ellen Page fizer, que Smiths não é Legião Urbana nem banda de viado, como tô por aí disposta a fazer babaquices e como eles não terão netos. Fora mais um milhão de coisas que só dá preguiça de explicar.

A verdade é que eu gosto de pensar em como me livrei de uma vida que não era mais pra mim enquanto um batalhão de crianças que nem conheço corre pela casa gritando absurdos sob a desculpa de estar jogando uma versão moderna de Banco Imobiliário (tem até cartões de crédito e aparentemente os adultos não sabem lidar com isso). Enquanto isso cultivo a fama de esquisita que não vive sem fones de ouvido e que se perde em gritarias.

Vocês não sabem de nada.

Nego aparece aqui, acaba com a autoestima bravamente cultivada no último mês, fala o que quer, não ouve nada, sai, volta, não liga. Fosse só aqui tudo bem, foda é que tem milhões de pessoas dispostas a te deixar assim pelo mundo.

Tava pensando em babaquear mais um pouco e citar uma música do Los Hermanos, mas sei lá, muita polêmica. Vai que um dia eu tô andando por aí e alguém resolve me jogar uma pedra, me bater com uma lâmpada gritando que é daí que vem a calma. Não sei, todo mundo já tem muito o que temer.

Se eu puder dar um conselho de ano novo, ouça My Girls, do Animal Collective porque essa música cura ressaca.

quarta-feira, 3 de março de 2010

post das galáxias

Quem não me conhece pessoalmente ou apenas não passou mais de sete minutos comigo em um ambiente sem muitas coisas que possam me distrair pode não saber, mas eu sou uma mochileira das galáxias. Por mais que seja ridículo admitir, tenho o costume de sair com uma toalha na bolsa (as vezes no pescoço) aos dias 25 de maio. Confesso ainda que em um dia de muita bebida e confusão cheguei a fazer um sinal com o dedão para uma coisa que passava no céu. Por sorte poucas pessoas presenciaram, mesmo assim, também estavam em situação de bebida e confusão, tendo as mesmas feito o sinal gratuitamente e sem medo de serem felizes.

E? Bom, esse post se basearia em uma passagem de um dos livros da série O Mochileiro das Galáxias, mas minha mania de enrolar e dar voltas galáticas pra me concentrar em um assunto ou apenas ilustrá-lo me fez vir até esse ponto, onde o texto perde totalmente o sentido, como se fosse uma rã atingida por veneno de latinha (só pra constar, meu amigo Jack matou uma rã com veneno de latinha anos atrás e eu ainda acho isso um absurdo). Minha mãe já me alertou para essa mania, dizendo que isso pode ter vindo do meu primo Augusto, que sempre se perde ao contar histórias e hoje é conhecido como Banana e tem uma filha linda.

Voltando ao livro, lembrei essa tarde de uma passagem na qual Fenchurch, a preferida, conta sobre sua infância e um quadro cheio de animais felizes que decorava seu quarto. O tal quadro trazia um punhado de animais em vestes vintage comemorando alguma coisa estúpida sobre uma balsa, talvez o fim de uma versão resumida daquele dilúvio de 40 dias e 40 noites ao qual só sobreviveram os animais da arca e as pombas (que depois migraram para o Brasil com o objetivo de me incomodar). O estranho do quadro era a presença de uma marmota/morsa/capivara (não sou bióloga e estou com uma preguiça fenomenal de procurar o fato no livro), o animal se encontrava sozinho dentro da água, na frente da balsa com uma expressão de sofrimento (talvez eu tenha inventado essa parte). Durante toda a infância, a pequena Fenchurch teve toda a certeza de que o pequeno animal desconhecido era o responsável pelo movimento da embarcação. Além do fato de ser uma criança estranha, ela teve que conviver com o sofrimento daquele pequeno ser guiando um pedaço de madeira cheio de animais pesados em trajes vintage.

Fenchurch sentiu a dor do animal (que daqui em diante chamaremos de Morsa, ainda que a mesma não tenha mais uma grande presença até o final do texto), até o dia em que um pequeno milagre aconteceu: a criança percebeu a existência de uma pequena vela na balsa, o que faria a mesma se movimentar e deixaria a Morsa livre para se divertir pela água com seus trajes vintage. O fato esteve ali o tempo todo, só não recebeu a devida atenção. Uma vez percebida a vela, o sofrimento de todas as partes envolvidas foi embora como se nunca houvesse existido.

Sei que essa passagem do livro marcou minha vida (assim como uma outra que explica como conjugar verbos em viagens pelo tempo, que estaria fosse sendo demais) e que mais uma vez minha mania de me perder por assuntos voltou. Tive que contar toda uma história de vida apenas pra dizer aqui, no fim do post, que hoje a tarde, passando por uma avenida movimentada, pude ver a vela da balsa. Não que me trouxesse muitas respostas nem que tenha levado todo o sofrimento embora, mas já é alguma coisa.

Enfim, espero que você, leitor, não tenha perdido nada de interessante pra ler esse texto.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

post agressive

Escrevo apenas quando irritada. Estou irritada, o que resultará em mais um texto sem nexo, cheio de vírgulas e fora das normas gramaticais estipuladas ano passado (não gosto delas e pretendo não aderir a essa modinha). Irritada que estou, falarei sobre minha vida, por menos graça que isso tenha para você, cidadão comum que talvez tenha caído aqui procurando uma fruteira para comprar para sua sogra. Aproveito para aconselhar que talvez esse não seja um bom presente, que talvez a mulher já te odeie e planeje o fim de seu relacionamento com sua filha e que sua felicidade esteja com os dias contados. Talvez a própria filha já lhe odeie por comprar essas malditas bugigangas para sua mãe e ficar enchendo a casa de coisas feias e inúteis. Talvez ela lhe troque por um canalhinha que encontrar na rua, um cara do cabelo esquisito que fuma, fala palavrões e olha pra outras mulheres mesmo ao lado dela. No aniversário de sua sogra ele dará a ela uma garrafa de batida de pêssego e irá embora cedo para ver o jogo enquanto você chora ao lado de sua fruteira brega. Se ainda houver tempo, compre outra coisa e troque de companheira(o).

O mundo está cheio de gente vagabunda. Não apenas essas putinhas baratas que andam por aí, mas gente realmente descarada, variando entre poderosos corruptos e crentes que não deixam as pessoas saírem do metrô porque estão se pegando na porta (aconteceu comigo, tive que ir até o Anhangabaú por causa de um casal que parecia não agüentar a chamada ‘espera em cristo’). Me incomodo, quero bater em todo mundo. Quero me afogar em gim com tônica e sair distribuindo voadoras com os dois pés. Quero um lança-chamas.

Aparentemente eu estou errada, é aquela velha história de ‘vamos ser legais uns com os outros, vamos ouvir o que algum messias disse por aí e viver em paz!’. NÃO DÁ. Sério, não dá. Até quem devia seguir a risca seus conselhos fica se pegando na porta do metrô, pouca vergonha. Sou mal humorada, tenho um certo problema com gente me encostando e acho engraçado pessoas com sacolas na cabeça, só pra constar.

Quero ganhar algum dinheiro e fundar minha ilha de amor e prosperidade. Melhor, minha ilha de paz e prosperidade. Melhor ainda, minha ilha de discrição e prosperidade, onde viverei com cachorrinhos, coelhinhos e boa música, além de churrascos de carne de coelhos caçados por meus cães (MALDADE, eu adoro coelhinhos).

Enfim, gostaria apenas de dizer que eu quero que uns 48,6% da população se fodam. Só isso, beijos.

sábado, 22 de agosto de 2009

post profissional

Bom saber que o bloco de notas do Windows não mudou nada. Tenho um computador novo, nada instalado, alguns cds baixados ilegalmente e acabo de perceber que a quebra de linha deste programa deprimente (para não dizer ridículo) ainda não está configurada.

Ouço tango nesse momento, mas não sei se é o tango verdadeiro, aquele tango true, de raiz, ou se são apenas moleques de algum país distante posando como mais alternativos do que qualquer alternativo do planeta, resumindo sua alternatividade em frases como "incorporar o pensamento contemporâneo de uma nova sociedade efêmera e globalizada às tradições locais, partindo de uma nova proposta audiovisual que evoca o pensamento construtivista e o decompõe, mixando temas como Nietzche, cinema iaraniano, novos poetas chineses, rítmos latinos e Hello Kitty".Tenho um certo preconceito contra qualquer coisa que se apresente como "uma nova proposta", principalmente se estiverem inseridos nessa apresentação termos como "audiovisual" ou "design".

Para os que não sabem (ninguém é obrigado a saber disso, aliás), sou designer, formada pela grande mãe conhecida como universidade pública, de onde a cada ano saem profissionais com menos conhecimentos e mais iludidos pela modernice contida no esteriótipo do designer. Ou seja, de centenas de universidades do país saem hipsters iludidos pelas fotos de gente de cabelo estranho sentadas atrás de seus Macs com legendas do tipo "criação e desenvolvimento" ou mesmo "trampo pra Apple, fazendo ilustração" seguidos de comentários dos colegas de profissão, onde raramente as palavras variam, se mantendo na linha de "massa seu trampo, cara, me add aí", "bem loco seus corre, broder, vamos entrar em contato" ou "dahoooora seu traço, cara, paguei um pau!" Em geral, penso que as pessoas dos comentários são apenas adolescentes do interior que estão aprendendo a usar o Corel Draw.

Essa semana, após um dia cansativo, fui parar em uma apresentação de um grupo chamado Sonax, que prometia uma desconstrução da música gerando uma nova percepçao por parte do espectador, baseando-se no som das cidades e na interferência que esses sons têm em nosso dia-a-dia, além de algo que eles chamavam de "esculturas sonoras". No palco, objetos como panelas, telhas, canos, tijolos, um piano lindo, um violão e um Macbook (óbvio, usar pc não é uma desconstrução). A apresentação começa e por um período que pensei que nunca fosse acabar, homens adultos, barbudos e descalços (uma clara referência à Xanddy, o marido de Carla Peres, que já nos anos 90 se mostrava vanguardista e se apresentava sem sapatos) batiam nesses objetos loucamente (menos no Macbook, claro eu tenho certeza que aqueles músicos são designers e precisam do equipamento para trabalhar) transformando o auditório em algo que eu imaginaria ver no inferno, caso ele realmente exista. O público, formado por gente pós moderna e muito cult parecia ter orgasmos audiovisuais a cada batida que esses homens davam nessas panelas. 3 minutos depois, me senti idiota por estar sentada ali e resolvi sair, ganhei uma taça de champagne na saída, o que aceitei como recompensa pelos três minutos de permanência, cheguei a cogitar voltar para o lado de dentro e esperar meu prêmio por 10 minutos. Desisti.

Na verdade, o grupo não tem muito a ver com o que eu queria dizer, mas serviu pra mostrar como é fácil se passar por idiota na frente de 240 pessoas se baseando em "ser diferentão".

Ainda ontem discutia com um grande amigo sobre as merdas que o "audiovisual" fez pela humanidade. Quero dizer, o estudo do design pode fazer muito pela sociedade, pode melhorar e muito a vida das pessoas, mas acaba sendo praticado por gente que acha que ser designer é viver de "ilustras" e "corres", vetorizando e colorindo quando gráfico, aplicando acrílico, aço escovado e curvas quando industrial. Tenho um certo asco dessa galera.

Desculpem amigos designers que fazem o que eu citei acima, vocês são legais, eu gosto muito de todos, apenas discordo de seus pensamentos e ando meio em crise, isso é um direito meu. Não sei nem como terminar esse texto, ele vai ficar assim e vou postá-lo no blogspot enquanto abro a cerveja mais honesta da minha vida.

O tango acabou e começou um Descendents maneiro, êba!

segunda-feira, 30 de março de 2009

banzo

Séculos atrás, escravos morriam de Banzo, uma doença sem diagnóstico muito preciso ou cura encontrada que fazia com que os mesmos, vistos apenas como mais uma ferramenta para o funcionamento da gloriosa agricultura colonial, perdessem qualquer vontade de trabalhar, ignorando castigos de diversas categorias e se arrastassem pela vida de forma silenciosa e agonizante até o último de seus dias.

O que não se sabia exatamente era a causa da doença, conhecida com o tempo: a saudade. O escravo estava ali, colhendo um café, moendo uma cana, de repente batia aquela saudade do sacolejo africano, de toda aquela cor e batuque e o escravo tinha que ficar ali amoadinho por medo de apanhar. Estando milhares de quilômetros distante da terra natal, da família e do aconchego da savana, restava ao indivíduo apenas o silêncio e a tristeza, além de toneladas de café/cana/insira aqui um produto agrícola para colher.

Hoje o Banzo não é fatal, é só o nome de uma coisa antiga, talvez o nome de um cachorro falante da Sessão da Tarde, mas a saudade continua firme e forte. O Banzo do século XXI faz apenas com que algumas pessoas façam uma cara de Regina Duarte/José Saramago (assim, tombada para o lado) vendo fotos de outras épocas na tela do computador.

Fui afetada pelo Banzo essa tarde ao encontrar no meio de uma revista um bilhete sem muita diagramação, mas com uma moldura de flores construída a partir de alguma caneta de brinde. Convidava com uma letra muito redonda para assistir O Proxeneta e um filme ruim, programa muito comum em 2006. Os autores do bilhete estariam se preparando para o evento e fazendo doces com leite ninho, talvez tivessem chegado ao local em carrinhos de supermercado ou cadeiras de rodinha, transportes comuns em 2006. Deviam estar ouvindo aquela música escrita pelo próprio demônio e interpretada pelo Placebo e conversando sobre o metrô da vila Guilherme, as pirâmides do interior do Paraná, álbuns do X-men, o cu da bunda, nossos futuros brilhantes e etc, assuntos comuns em 2006.

Resumindo: estou com saudades das pessoas, da savana e do batuque.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

post do amor

Enquanto espereava pacientemente em uma fila de supermercado qualquer, tive meus ouvidos e pensamentos invadidos pela voz de uma desconhecida, que aguardava sua vez com um pouco menos de paciência enquanto conversava com alguém ainda mais desconhecido ao celular. Enquanto uma senhora se mostrava inapta a utilizar um cartão de crédito e fazia toda uma fila se arrastar, a desconhecida atrás de mim terminava sua ligação dizendo "blá blá blá, tô indo aí, TE AMO, TÁ?".

No mesmo momento, meus pensamentos comuns sobre o que fazer para comer, contas para pagar e se já estaria disponível o download de gossip girl foram invadidos e, quase à força, fui obrigada a imaginar um amor entre desconhecidos que sentem uma necessidade real de lembrar seu sentimento a cada instante. Imaginei aquela mulher chegando em casa em uma Honda Biz vermelha cheia de adesivos das meninas super poderosas com um copo de uma bebida cor-de-rosa nas mãos e dizendo "EU TE AMO, TÁ?" para cada um de seus 17 gatos.

Não tenho nada contra o amor, acho até legal que as pessoas se amem, apenas sou contra essa necessidade que algumas pessoas sentem de mostrá-lo à qualquer ser vivo que se aproxime, exibindo sua felicidade como um troféu diante de um mundo cheio de dor e sofrimento. Para mim, pessoas que me incomodam com o seu amor são as mesmas que não gostam de cachorros, consomem bebidas como caipirinha de kiwi com pêssego, preferem a DC Comics e sonham em ser ricas e ter um jet sky.

Em 21 anos de vida, ouvi 'eu te amo, Laura' no máximo 3 vezes, o que resulta numa média de um amor declarado a cada 7 anos. Não acho isso ruim, pelo contrário, pois não gosto nem de imaginar alguém dizendo que me ama todos os dias (mesmo porque eu teria que responder, e você, caro leitor, pode imaginar como isso seria desconfortável). Mesmo assim eu sei que quem me ama realmente me ama, pois não sente a necessidade de que eu saiba disso por palavras (ou gritos no celular). Pode estar tudo errado, mas esse blog é meu e eu mando aqui.

Acho que cada um deve guardar seu amor e suas consequentes declarações para seus amados, e não gritá-las em filas de supermercado. Penso que o exagero só as faz soar cada vez mais falsas, mostrando que, além de um certo desequilibrio, quem as faz baseia seu amor em relacionamentos forçados e estruturas familiares mal planejadas que resultarão apenas em um futuro de sofrimento e privações quando cada parte amada descobrir que viveu anos de mentiras. (fiquei maluca escrevendo isso aqui, ahahaha).

Portanto, peço a quem leu que tenha mais respeito por seus sentimentos, de forma à torná-los verdadeiros. Se não for possível, por favor, não entre atrás de mim em qualquer tipo de fila. Obrigada.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

post babaca

E novamente, depois de muito tempo, não tenho palavras para explicar o quão estranha a vida pode se tornar, muito menos o que se passa por aqui. Volto às vontades sem sentido, à tensão inexplicável e aos singers-songwriters que já haviam deixado minhas playlists e minha vida por extensão.

Volto aos tempos remotos em que um violão bem tocado aliado à uma voz suave servia para acalmar, mas também para fazer pensar em como situações podem te transformar no ser mais estúpido do mundo, e que talvez, uma anta babando no meio do pantanal possa ser mais corajosa que qualquer pessoa. Não que as músicas estejam associadas à antas babonas, mas nem sempre os pensamentos têm algum sentido.

Pensar não é bom, principalmente quando se tem tempo de sobra para isso. Penso que poderia fugir de tudo e sair por aí, viajando e vivendo de jazz, de arte conceitual, de pesca submarina ou de artesanato. Até lembrar que desgraçadamente tenho poucos talentos que poderiam pagar minhas contas (a não ser que alguém me pague pra tocar flauta numa escala freestyle) e que sou daquelas que querem uma casa normal, com crianças e cachorro (um só, senão eles bagunçam tudo).

Então me lembro que é impossível fugir (ou voltar no tempo para avisar meus pais que violão dá mais futuro que instrumentos de sopro), que tudo que vai volta três vezes, que deus é justo e que comer e olhar no espelho entorta a boca (beijo, vó). Lembro também que esse post perdeu o fio da meada.

Enfim, escrever serviu pra me acalmar. Vamos pegar uma cervejinha e aproveitar a festa. Amanhã pensaremos no que fazer.

domingo, 9 de novembro de 2008

post estranho

Caminhou com os punhos cerrados por um período que lhe pareceu eterno. Depois de milhas e milhas encontrou o que procurava. Um sorriso.

Está tudo bem agora.

domingo, 26 de outubro de 2008


Tudo é iluminado pela luz do passado. Estou lhe enviando isso, no caso de alguém vir procurar.